Para quem gosta de correr e acompanhar os seus desempenhos como atleta amador, sempre é interessante comparar os seus próprios desempenhos nas mesmas condições de exigência, ou seja, considerar a mesma prova (distância), as condições climáticas que foram realizadas, o percurso, a condição atual de treinamento, a motivação para aquela prova, o estado atual de saúde, entre outras. Mas, é claro, sempre há aquela comparação com os outros corredores e isso, às vezes, é inevitável. Serve de parâmetro e até como motivação. Mas, por outro Continue lendo→

Correr no plano é uma coisa, mas e quando a gente precisa subir e descer, correr com aclive (A) e declive (D) é muito diferente? Pois bem, olha o que os pesquisadores de duas universidades francesas fizeram para estudar esse problema. Convidaram dez atletas de resistência, do sexo masculino e altamente treinados, para correrem forte uma trilha de montanha de 5 km (inclinação de ± 8%). Um dia eles corriam para cima e três dias depois para baixo. Em outros momentos, já dentro do laboratório, Continue lendo→

Os atletas podem ou devem usar máscaras quando treinam ou competem? Devido à pandemia de SARS-CoV2, as máscaras médicas são amplamente recomendadas para um grande número de indivíduos e por longos períodos. O efeito do uso de uma máscara cirúrgica e uma máscara facial FFP2/N95 na capacidade de exercício cardiopulmonar não foi relatado sistematicamente. Aqui no Brasil, como em outros lugares do mundo, tem se utilizado outros tipos de máscaras, porém testar todas seria impossível. Os pesquisados da Universidade de Leipzig, Alemanha, então consideraram que Continue lendo→

Para analisar a relação entre volume de corrida e lesões em corredores amadores de ambos o sexos que completaram meia maratona e maratona, a pesquisadora holandesa Tryntsje Fokkema, com os seus colegas, aplicaram questionários para quase mil atletas que estavam participando em provas na Holanda (meia maratona da NN City Pier City Run em Haia ou da NN Marathon Rotterdam em 2017) sobre: lesões relacionadas à corrida (LRC), volume médio semanal de treinamento e corrida de resistência mais longa que fizeram como preparação. Resumidamente a Continue lendo→

O professor e pesquisador da Faculdade de Saúde e Ciências do Esporte da Universidade Ritsumeikan, Japão, escreveu uma revisão no ano passado sobre o seu protocolo de treinamento criado nos finais dos anos 1990. Além de esclarecimentos sobre o seu protocolo, apresentou conclusões de pesquisas feitas até o momento. O primeiro trabalho sobre a sua proposta de treinamento foi publicado há mais de 30 anos, e nenhum artigo havia sido publicado pelos autores do artigo original até recentemente. Houve, portanto, alguma confusão sobre o treinamento Continue lendo→

Para chegarem a conclusão de que corredores treinados escolhem uma frequência de passada mais próxima do ideal com menor gasto energético do que os novatos, e que a frequência cardíaca pode ser usada para estabelecer a frequência ideal de passada, Cornelis J. de Ruiter e seus colegas, do Research Institute MOVE, VU University Amsterdam, Amsterdam, nos Países Baixos, avaliaram 10 corredores experientes e 10 que corriam para saúde (não participavam de provas). O custo energético da corrida era reduzido em 4% e estabilizado em valores Continue lendo→

Você pode medir de forma indireta o seu consumo máximo de oxigênio (V̇O2máx) com precisão? Pesquisadores das Universidades de Barcelona (Espanha) e do Porto (Portugal) validaram uma fórmula para mulheres corredoras de idade entre 35 e 45 anos predizerem o seu consumo máximo de oxigênio (V̇O2máx) por meio de teste de campo. Ou seja, ao invés de fazer um teste cardiopulmonar em laboratório, que é mais caro e de difícil acesso, considerando que não está disponível em qualquer cidade, você pode fazer um teste de Continue lendo→

Qual é a aptidão física para subir a um pódio em competição capixaba ou simplesmente ter boa saúde por meio da corrida? Eu e colegas das Universidades Federal do Espírito Santo, Estadual de Campinas e Federal de Pernambuco, publicamos um artigo em 2018, que identifica o perfil cardiopulmonar no teste de esforço máximo de corredores e corredoras de rua capixabas. Esse perfil é representado pelo consumo de oxigênio, que é um parâmetro fisiológico que serve para você saber qual é a sua aptidão física e Continue lendo→